Passo a passo da Colorimetria no cabelo

Dicas

A Colorimetria no cabelo e o seu estudo apresentam diversas vantagens para os cabeleireiros. Além de reduzir as chances de o profissional errar na cor, ela garante a saúde dos fios e a harmonização do tom do cabelo.

Assim, é possível compreender que a Colorimetria é um grande diferencial perante a concorrência! Para ilustrar essa ideia, a Ponto Bela traz um resumo para você, dividindo em quatro partes o estudo da Colorimetria no cabelo.

PASSO 1: ESTRELA DE OSWALD

A Estrela de Oswald é uma ferramenta que indica as cores primárias, secundárias e terciárias. Ela as posiciona nas pontas de uma estrela, de maneira que o cabeleireiro verifique quais cores se anulam e quais se neutralizam. Assim, quando duas cores aparecem em pontas opostas na estrela, significa que uma delas pode neutralizar a outra.

Por exemplo: o azul neutraliza o laranja e vice-versa. Portanto, se o cabelo estiver com um fundo muito alaranjado, o profissional pode anulá-lo com um tom de azul, para criar uma base neutra.

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Fonte: Mega Curioso

PASSO 2: FUNDO DE CLAREAMENTO

O fundo de clareamento é representado por uma paleta de cores. Essa paleta exibe possíveis tons a serem alcançados durante o clareamento. Diante disso, é preciso levar em conta os pigmentos naturais das fibras do cabelo.

Existem basicamente dois tipos de pigmentos:

  • Eumelanina: preto ao vermelho-escuro. Difícil de encobrir por outras tinturas, porém mais fácil de retirar dos fios.
  • Feomelanina: vermelho intenso ao amarelo. Facilmente encobertos por outras tinturas. Não exigem a aplicação de uma segunda camada ou a descoloração. Por outro lado, o clareamento é mais demorado e pode causar mais danos.

Para a segunda etapa da Colorimetria, é essencial identificar o tipo de pigmento presente no cabelo, já que essa análise garante a aplicação adequada da tintura nos fios. Isso porque: o resultado do tom é influenciado pela cor presente na base natural.

A partir disso, cabe ao profissional usar seus conhecimentos de Colorimetria para encontrar a melhor solução e adequá-la ao desejo do cliente.

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PASSO 3: AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO

Após identificar o fundo de clareamento, o cabeleireiro deve conversar com seu cliente. Com isso, é possível saber qual a cor desejada e como atingir o tom.

O diagnóstico da Colorimetria também leva em conta a estrutura do fio e permite escolher uma técnica adequada para cada cabelo.

PASSO 4: MATEMÁTICA DA COLORIMETRIA

Este é o passo que aplica a Colorimetria, de fato.

Os profissionais escolhem o tipo de tinta de acordo com o fundo de clareamento e a tonalidade desejada. A partir da soma de duas cores (a presente no cabelo e a da tintura), o cabeleireiro consegue neutralizar a base. Então, ele aplica o tonalizante ou tinta com a cor que vai tingir os fios.

Alcançar um bom tom de base é um passo importante. Dessa forma, a cor aplicada em seguida fica bastante próxima da indicada na embalagem. E o cálculo é simples: basta somar a numeração conforme a classificação de cada cor e dividir pela quantidade de cores misturadas.

Por exemplo: Se alguém desejar um tom loiro escuro (numeração 6.0), é possível misturar castanho claro, loiro escuro e loiro claro, respectivamente, 5 + 6 + 8. A soma dessas três cores dá 19, que será dividido pela quantidade de cores misturadas: 19/3 = 6,3333333.

Nesse caso, a numeração resultante corresponde ao loiro escuro conhecido como 6.0. Lembre-se que para obter uma cor exata ou próxima da realidade as misturas devem ser em quantidades iguais.

 

Ser um cabeleireiro de sucesso exige muito conhecimento. Por isso, fique atento ao blog da Ponto Bela para ficar por dentro do mundo da beleza!

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